CREF12/PE inicia operação de fiscalização em volta às aulas nesta terça-feira

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O Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região/Pernambuco (CREF12/PE), vai iniciar nesta terça-feira (1°), a Operação Volta às Aulas. A ação tem como objetivo fiscalizar os Profissionais de Educação Física que atuam nas escolas públicas e privadas de Pernambuco e os locais de prática da Educação Física nas unidades de ensino.

O CREF12/PE ressalta que, para trabalhar em escolas, é obrigatório que o Profissional de Educação Física tenha registro no CREF e também precisa ter cursado Licenciatura ou Licenciatura Plena em Educação Física. Em relação à estrutura, a prática da Educação Física nas escolas é essencial para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Nesse período de volta às aulas, as famílias precisam estar atentas se a escola disponibiliza um ambiente seguro e estruturado para as aulas de Educação Física, práticas esportivas entre outras atividades correlatas.

O Prof. Lúcio Beltrão, presidente do CREF12/PE, explica: “É superimportante os pais ficarem de olho nos profissionais que estão à frente das aulas. Orientamos que as famílias cobrem à gestão escolar, aos donos dos colégios, à secretaria de Educação e demais responsáveis para que nossos estudantes tenham, no mínimo, três aulas de Educação Física por semana, ministrada por profissional de Educação Física regular junto ao CREF. Além disso, é preciso exigir materiais como tatame, bolas, cones, cordas, bambolês e, claro, quadra coberta para não expor alunos e professores à chuva ou às doenças provocadas pela exposição ao sol. É nossa obrigação estimular à prática regular de exercícios físicos orientados. Esse hábito começa na escola. A Educação Física traz benefícios cognitivos, sociais, motores, emocionais, metabólicos e cardiovasculares”, enfatizou o presidente.

Atuação constante

O CREF12/PE atua pela valorização da profissão e defesa da sociedade e tem solicitado, com frequência, ao Ministério Público, Dircon, Corpo de Bombeiros, Procon e Vigilância Sanitária que fiscalizem a estrutura das escolas e as condições de trabalho dos professores. A partir deste ano, o Drone do CREF auxiliará no envio de relatório mostrando as condições de espaços públicos e privados com fotos e vídeos em alta resolução.

O CREF12/PE reforça ainda que qualquer cidadão pode fazer uma denúncia anônima do exercício ilegal da profissão ou de espaços de prática da educação física clandestina, além da falta de um profissional devidamente habilitado nas escolas, bem como a falta de estrutura para a realização das atividades físicas nas unidades escolares. A denúncia pode ser feita pelo Telefone/WhatsApp (81) 9 8877 6678, pelo e-mail: [email protected] ou pelo site http://penoticias-br.noticiasdoriogrande.com/denuncia

Inep divulga dados da 1ª etapa do Censo Escolar 2021

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O Censo Escolar 2021 revelou estabilidade, com relativo aumento do número de matrículas nos anos finais do ensino fundamental. A etapa educacional é a maior entre todas na educação básica, com 26,5 milhões de alunos. Em 2020, ano em que eclodiu a pandemia de covid-19, 11.928.415 estudantes foram registrados do 6º ao 9º ano. Já em 2021, houve 11.981.950 matrículas nesses mesmos anos, ao todo: um acréscimo de mais de 53 mil alunos. A estabilidade é considerada positiva, tendo em vista que 2021 foi um ano de sequência da crise sanitária global.

Os dados fazem parte da primeira etapa do Censo Escolar 2021 e foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta segunda-feira, 31 de janeiro. A pesquisa estatística revelou outros aspectos de crescimento em relação ao ensino fundamental. A proporção de alunos dessa etapa matriculados em tempo integral voltou a aumentar. Entre 2019 e 2020, essa taxa caiu de 9,6% para 7,6%, nos anos iniciais, e de 9,3% para 6,9%, nos finais. Já em 2021, as linhas do gráfico voltaram a subir e registraram 8,5% e 9,2%, nos anos iniciais e finais, respectivamente. No caso dos primeiros anos da etapa educacional, o patamar de estudantes em tempo integral atingido é praticamente o mesmo do ano que precedeu a pandemia.

Ao avaliar o percentual de matrículas em tempo integral, entretanto, é importante considerar o contexto atual da pandemia e seu impacto sobre aspectos relacionados ao planejamento do currículo e carga horária das escolas, de forma que esse indicador pode não refletir a realidade das escolas nos períodos em que desenvolveram atividades remotas ou híbridas.

A pesquisa mostra, ainda, que, no ensino médio, também houve aumento no número de matrículas. Foram registrados 7,8 milhões alunos em 2021 – um acréscimo de 2,9% em relação a 2020. Há uma tendência de evolução nas matrículas nos últimos dois anos, com crescimento de 4,1% entre 2019 e 2021. Nessa etapa educacional, o número de alunos em tempo integral aumentou significativamente na rede pública. O salto foi de 13,8% para 16,4% em um ano. Na rede privada, a evolução foi mais tímida, saindo de 5,4% e atingindo 5,8% dos alunos, entre 2020 e 2021.

A primeira etapa do Censo Escolar traz informações sobre todas as escolas, os professores, gestores e turmas (nas suas diferentes etapas), além de revelar dados relativos aos alunos e suas características. A pesquisa é fonte fundamental para o planejamento das políticas educacionais e permite compreender e identificar os fatores que compõem a educação básica brasileira.

Matrículas

Foram contabilizadas 178,4 mil escolas de educação básica no Brasil. Ao todo, foram registradas 46,7 milhões de matrículas – cerca de 627 mil a menos em comparação com 2020, o que corresponde a uma redução de 1,3%. A rede municipal atende à maioria (49,6%) dos alunos. A estadual é a segunda maior (32,2%), seguida pela privada (17,4%). A União (rede federal) é responsável por 0,8% dos alunos matriculados na educação básica.

Educação infantil

O número de matrículas na educação infantil manteve a tendência de queda. Apesar do crescimento até 2019, o índice de crianças matriculadas em creches caiu 9% entre 2019 e 2021. A redução é mais notável na rede privada, que apresentou uma queda de 21,6% de 2019 a 2021. Na rede pública, foram 2,3% a menos nesse período. O Censo Escolar de 2021 registrou 69,9 mil creches em funcionamento no Brasil.

Ensino fundamental 

Entre todas as escolas de educação básica, 123,6 mil (69,3%) oferecem alguma etapa do ensino fundamental. Dessas, 106,8 mil ofertam os anos iniciais. Por outro lado, 61,8 mil oferecem a última etapa. Nesse sentido, há praticamente duas escolas de anos iniciais para cada uma de anos finais. A rede municipal é a principal responsável pela oferta dos primeiros anos. São 10,1 milhões de alunos (69,6%), o que corresponde a 84,8% dos alunos da rede pública. Nos anos iniciais, 18% dos alunos frequentam escolas privadas. A proporção dessa rede, a propósito, diminuiu 7,1 pontos percentuais entre 2020 e 2021.

No que diz respeito aos anos finais, a participação da rede estadual é de 40% sobre as matrículas, com 4,8 milhões de alunos. Nesta etapa final do ensino fundamental, há uma divisão majoritária de responsabilidade entre os estados e municípios. A rede municipal atende a 5,3 milhões de alunos (44,7%). Já as escolas privadas reúnem 15% das matrículas. Ao todo, 12 milhões de estudantes cursam os anos finais do ensino fundamental no Brasil.

Ensino médio 

A rede estadual tem a maior participação no ensino médio, atendendo a 6,6 milhões de alunos (84,5%). Nela, também está a maioria dos estudantes de escolas públicas (96%). Em seguida, estão às redes privada, com cerca de 935 mil alunos (12%), e federal, com 229 mil matrículas (3%), respectivamente.

EJA e Educação especial 

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