Consignado CLT: trabalhador poderá fazer a portabilidade desta modalidade entre bancos a partir desta sexta-feira

https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs2-home-globo.glbimg.com%2FrX9Fypvg8zAcYbS4T-MTUxElGtg%3D%2F350x244%3A1630x965%2Ffit-in%2F515x290%2Fmiddle%2Fsmart%2Ffilters%3Astrip_icc%28%29%3Astrip_exif%28%29%2Fi.s3.glbimg.com%2Fv1%2FAUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a%2Finternal_photos%2Fbs%2F2025%2Fd%2FL%2FiuQAesTbKVwe0nLgNO5g%2Fglobo-canal-5-20250321-1800-frame-256069.jpeg

O Ministério do Trabalho e do Emprego informou que os trabalhadores do setor privado com carteira assinada poderão fazer a portabilidade do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) de um banco para outro a partir desta sexta-feira (06).

O processo é diferente da portabilidade já aprovada, que está valendo desde 16 de maio, de uma linha de crédito diferente (CDC, cheque especial ou cartão de crédito, por exemplo) para o crédito consignado.

A partir de agora, a troca de bancos ará a valer também para crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) entre as instituições financeiras.

O governo diz que o objetivo é beneficiar os detentores de contratos antigos de empréstimos consignados – fechados antes da autorização para oferecer o FGTS como garantia – que, em tese, possuem juros maiores.

Para conseguir fazer a troca do crédito consignado de um banco para o outro, entretanto, os trabalhadores terão de buscar as instituições financeiras.

A ideia inicial do Ministério do Trabalho era de que a portabilidade pudesse ser feita, a partir desta sexta-feira, por meio da Carteira Digital, mas o sistema não ficou pronto.

O Ministério do Trabalho informou que o banco original, que detém o contrato do crédito do trabalhador, poderá cobrir a oferta da instituição financeira para o qual o trabalhador desejar fazer a portabilidade, em um tipo de leilão. Nesse caso, poderá oferecer juros menores ainda do que a nova instituição financeira está autorizando.

Atualmente, o programa conta com 70 instituições financeiras habilitadas para operar a modalidade, diz o Ministério do Trabalho.

Segundo o Ministério do Trabalho, o volume total de empréstimos no antigo consignado, antes de março, é de R$ 40 bilhões, distribuídos em 3,8 milhões de contratos.

O novo consignado, fechado depois de 21 de março, já tem um volume de R$ 13,9 bilhões em 25 milhões de contratos.

De acordo com dados do Banco Central, a taxa média de juros na linha de crédito consignado ao setor privado somou 3,94% ao mês em abril. A modalidade conta com garantia do FGTS, só que ainda não foi regulamentada.