Blog do Finfa
A Coluna do Blog do Finfa trouxe nesta manhã que a presidente da Associação dos Professores Municipais de Afogados da Ingazeira, Leila Albuquerque (foto), usou a Tribuna da Câmara de Vereadores, nesta terça-feira (10), para cobrar o apoio dos parlamentares às pautas da categoria no município.
A Câmara Municipal de Vereadores tem um papel fundamental na fiscalização do executivo, mas, infelizmente, em muitos municípios, alguns vereadores abandonam esse compromisso, em Afogados da Ingazeira acontece isso sem dúvida, com pequenas exceções.
É importante saber que quando vereadores aprovam as contas de um prefeito mesmo diante de irregularidades, falhas istrativas ou evidente prejuízo à população, estão traindo o seu dever e desrespeitando a confiança do povo que os elegeu.
No seu pronunciamento, a presidente Leila Albuquerque, foi direta e incisiva. Sobre a destinação dos precatórios do Fundef, em um certo momento a presidente disse. “Presidente Vicentinho, o senhor cobrou com veemência ao deputado federal Carlos Veras, sobre os peritos do INSS, cobre com a mesma veemência ao seu deputado federal Pedro Campos, que olhe para a gente, para ir até ao Ministério da Educação e saber porque os precatórios não chegam aqui em Afogados da Ingazeira, que faz 10 anos que a gente espera”.
A outra pauta de reivindicações, a Associação cobrou a regularização das 188 horas/aula, aonde foi emitido um documento em 2023, chegou na Câmara em regime de urgência, e até agora e os professores não têm essa regularização, “não temos uma satisfação porque as 118 horas aulas foram tiradas, façam um requerimento desta pauta que é Lei Federal”, pontuou Leila.
Finalizando a outra pauta, foi sobre os recursos do Fundeb, “a gente sabe segundo a presidente do Conselho Municipal do Fundeb, que no ano de 2023 já havia uma observação do Tribunal de Contas onde não tinha sido aplicado os 70% dos recursos com os professores, estas contas vieram para cá. Será que as V.S.ª viram que o Tribunal de Contas disse que não tinham sido aplicados os 70%?, então em 2023 já tinha essa observação e eu acho essas contas de 2023 aram por esta Casa e foram votadas, e porque não foram rejeitadas se não foram aplicados os 70% para os professores”, disse a presidente.
Aprovar contas suspeitas, ignorar relatórios técnicos ou rejeitar recomendações dos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas, não é apenas omissão, é cumplicidade.
A população afogadense precisa estar atenta, cobrar transparência e responsabilidade. Vereador que não fiscaliza, compactua. E quem compactua, não merece estar no cargo, para estar em uma posição de liderança ou poder, é necessário ter uma postura de colaboração e concordância com as decisões e valores da instituição ou grupo. É uma afirmação que valoriza a união e a adesão a um objetivo comum, considerando que a falta de compactuação pode indicar deslealdade, insubordinação ou falta de comprometimento.